segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Governo Ditatorial de Getúlio Vargas.

O Governo Ditatorial
Conforme as regras constitucionais, o mandato presidencial de Getúlio Vargas terminava em 1938.
Aproximando-se da data das eleições presidenciais, teve início a campanha eleitoral. Getúlio fingia que respeitaria as eleições e entregaria o poder. Enquanto isso, preparava um golpe de Estado para permanecer na presidência da República.
Em fins de setembro de 1937, o governo noticiou que o serviço secreto do Exército tinha descoberto um perigoso plano comunista, chamado Plano Cohen, para destruir o regime democrático. Na verdade, tratava-se de uma farsa tramada pelo próprio governo, com a ajuda dos integralistas. Então, em nome do combate ao “perigo comunista”, Getúlio Vargas decretou o estado de guerra, pretendendo o maior número possível de adversários.
No dia 10 de novembro de 1937, Vargas ordenou o cerco militar ao Congresso Nacional e impôs o fechamento do Legislativo. À noite, em cadeia nacional de radio, anunciou a outorgar de nova Constituição para o país, substituindo a Constituição de 1934. Iniciava-se, desse modo, o governo ditatorial de Vargas, que ficou conhecido como Estado Novo.
Durante esse período, vigorou no país o chamado estado de emergência, que autorizava o governo a invadir casas, prender pessoas, julgá-las sumariamente e condená-las. Getúlio Vargas concentrava em suas mãos os mais amplos poderes. Seus atos não podiam sequer ser examinados pela Justiça. Estavam acima do “bem e do mal”.
Os estados brasileiros perderam sua autonomia política. Os governos estaduais foram entregues a interventores de confiança do presidente. Em comemorações públicas realizadas em todas as capitais, as bandeiras estaduais foram queimadas para simbolizar que o federalismo estava morto.
Os partidos foram extintos e as eleições democráticas foram suspensas. As greves e as manifestações contrárias ao governo estavam proibidas pela polícia.
A polícia política, comandada por Filinto Müller, perseguia milhares de cidadãos, prendendo, torturando e matando.
O Estado Novo e a Segunda Guerra Mundial

De 1939 a 1945, o mundo foi abalado pela Segunda Guerra Mundial. Dois grandes grupos de nações se enfrentavam: de um lado, as potências do EIXO (Alemanha, Itália e Japão); do outro lado, as potências aliadas (lideradas pela Inglaterra, Estados Unidos e União Soviética).
Getúlio Vargas procurou manter o Brasil em posição de neutralidade e, com isso, tirar proveito do conflito mundial para obter vantagens econômicas para o país. Em seu ministério, havia tanto simpatizantes das potências do EIXO (como o ministro da Justiça Francisco Campos) como defensores das potências aliadas (como o ministro do Exterior Oswaldo Aranha).
Pracinhas brasileiras
A partir de 1941, o Brasil começou a fazer acordos internacionais para apoiar os Aliados. Mas, em troca de seu apoio, o governo Vargas conseguiu arrancar dos Estados Unidos grande parte do financiamento para a construção da Usina de Volta Redonda (obra de grande importância para a industrialização do país). De sua parte, o Brasil comprometeu-se
a fornecer borracha e minério de ferro para os Aliados e permitiu que militares norte-americanos fossem enviados para bases militares instaladas no nordeste.
A Alemanha logo reagiu à cooperação do Brasil com os Aliados. Entre fevereiro e agosto de 1942, submarinos alemãs torpedearam e afundaram nove navios brasileiros, matando mais de 600 pessoas. A agressão militar nazista provocou indignação nacional. Multidões se reuniram em várias capitais pedindo guerra a vingança contra os alemães.
Em 31 de agosto de 1942, Getúlio declarou guerra às potências do Eixo. E, aos poucos, o Brasil começou a preparar um plano para o envio de soldados brasileiros aos campos de batalha.
Em 1944, partiram para lutar na Itália as primeiras tropas da FEB – Força Expedicionária Brasileira. Comandada pelo general Mascarenhas de Morais, a FEB deslocou para a Itália mais de 25 mil soldados, que participaram de diversas batalhas como as de Monte Castelo, Castelnuovo, Collechio e Fornovo.

Revolução Francesa



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